Locutor Profissional Pedro Lopes

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Radialista Pedro Lopes

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Especialista explica: Sexo e Sexualidade: Falei, Falei e na hora Broxei, e agora o que fazer?

 

“Acontece com todo mundo, não fica assim não”.

Certamente essa é uma das frases mais detestadas da humanidade. Os homens humilhados, as mulheres frustradas, o momento delicado: o cara broxou. A grande pergunta é o que fazer numa hora dessas. Para este dilema não há resposta e tampouco fórmula mágica capaz de fazer levantar aquele ser inanimado, ha não ser o tão famoso viagra. “Dá vontade de sentar e chorar. Afinal de contas, eu faço toda aquela fantasia achando que vai ser o máximo e não acontece nem o mínimo” . O fato é que, de alguma forma, deve-se resolver a situação, seja chorando, conversando, desistindo, gritando ou partindo para alternativas criativas.
A professora Joana Costa conta, triste, sua experiência. “Quando comecei a sair com o Bernardo, a última coisa que eu podia imaginar era que ele pudesse ter qualquer problema sexual. Afinal, ele era lindo, moreno, forte e ainda era o cara mais cobiçado da minha sala. No começo foi tudo muito bom e a gente se dava até bem na cama. Depois de um ou dois meses, aconteceu o inesperado: nós estávamos lá em casa, minha mãe tinha saído, começou a rolar um clima e na hora H o Bernardo broxou. Ele ficou totalmente sem graça e eu, sem saber o que fazer, fiquei lá, tentando consolá-lo, dizendo que isso acontece, me sentindo ridícula, numa daquelas cenas de novela mexicana. Depois disso ele começou a me evitar, não me levava mais para a casa dele quando estava sozinho e eu decidi dar uma pressionada chamando ele para o motel. Achei que ele podia estar preocupado com a chance de alguém aparecer e pegar a gente no flagra. Só que eu estava enganada! No motel também deu tudo errado e a minha tentativa só piorou a situação. Acho que ele ficou neurótico com medo de eu terminar por causa disso e aí é que não conseguiu “levantar” mesmo. Eu suportei essa situação por mais dois meses, mas o pior é que ele não se tocava e ao invés de me dar prazer de outras formas, ele virava para o lado e dormia. Só eu mesma pra agüentar uma mala dessas”!, reclama.
“Quando aconteceu isso comigo pela primeira vez, tive vontade de sumir”, afirma o advogado Gustavo Ribeiro, 28 anos. “Foi a maior vergonha da minha vida. Se tivesse acontecido aos 40 anos seria diferente, mas aos 23! E a mulher era uma gracinha. Ainda por cima tive que ouvir a indefectível frase “isso acontece com todo mundo”, o que descobri ser mentira, pois, segundo ela me contou depois, nenhum homem tinha broxado com ela. Depois de alguns dias, encarei com mais naturalidade e ela foi muito legal comigo não contando para as amigas, nem me expondo ao ridículo”. O que ele não sabia é que este tipo de problema, se é que pode ser considerado assim, é normal porque em cada cinco ou seis tentativas, o homem falha uma ou duas vezes e, aos quarenta anos, 90% dos homens já terão sido impotentes pelo menos uma vez na vida. A advogada Kátia Cruz conta o que fez com seu namorado, depois da falha dele: ”Fiquei muito chateada e soltei os cachorros pra cima dele. Eu disse: dorme, mas dorme bem porque amanhã você vai ter que dar conta do recado.Toma guaraná em pó, come amendoim, dá o seu jeito! E funcionou”. Ainda bem.
Mas não são todos os homens que ficam envergonhados quando broxam, há inclusive alguns que não vêem problema algum em “não terminar o serviço”. O engenheiro Celso Andrade, 33 anos, é um deles. Dizendo já ter broxado algumas vezes (mas não diz quantas), ele encara com naturalidade a situação. “Ah, isso acontece com todo mundo! Não vejo problema algum. O complicado é quando a culpa é da mulher. Como dizer a ela que alguma coisa não cheira bem? Nessas situações eu não penso duas vezes: minto”. Não esquentar a cabeça, além de ser muito bom, pode reverter a situação. Que o diga o estudante de psicologia Marcio Costa, 29 anos. Ele estava no motel e o “instrumento” não queria funcionar de forma nenhuma. Superado o trauma inicial, Marcio e sua namorada ficaram falando amenidades, vendo televisão e de repente…”Aquela coisa de ficar batendo papo foi muito bom porque eu me senti menos culpado, ela me deixou muito à vontade e acabamos nos divertindo bastante. Não perdi a pose, afinal de contas, sei que eu não teria prazer, mas porque ela não poderia ter? E para isso, eu não dependo somente do bigulim”, garante.
O que a médica Solange Abreu não esperava é que o seu namorado fosse broxar com um acessório básico em qualquer bolsa de mulher e carteira de homem. “Eu namorei um cara que broxava toda vez que via a camisinha. Era tiro e queda… e queda no sentido literal da palavra”, brinca. “Até aí tudo bem porque camisinha não é a melhor coisa do mundo. O problema começou quando ele parou de “funcionar” sem motivo aparente. No começo eu fui super compreensiva, até porque ele estava desempregado. Nós conversamos e ele disse que estava realmente muito preocupado com essa situação. Só que o Marcelo começou a broxar com muita freqüência e acabou me contando que isso já tinha acontecido outras vezes, com outras namoradas. Como o relacionamento já não andava muito bem, daí para o fim do namoro foi um pulo. Sexo não é tudo numa relação, mas paciência tem limite”!
Não é uma lista de desculpas, mas os homens são criaturas que broxam pelos mais variados motivos. A baixa auto-estima, problemas no trabalho, o chefe pegando no pé, dívidas no cartão de crédito, o aluguel que está atrasado, enfim, temos problemas e eles se refletem diretamente no nosso desempenho. Homens que ficam muito tempo sem transar e abusam da masturbação também correm o risco de ficar na mão e deixar você junto. Sabia que às vezes a beleza de vocês também é capaz de nos fazer “enfraquecer os trabalhos”? Pode acreditar, é a síndrome de “muita areia para o nosso caminhãozinho”. Mas, nem sempre, a culpa da broxada é nossa. Cheiro ruim faz qualquer homem, por mais potente que ele seja, perder o embalo no meio do caminho.
Outro ponto é tomar cuidado com os homens que bebem demais, afinal de contas, além da possibilidade iminente de uma brochada, o cara pode vomitar em cima de você! Eca! A professora Alice Ramos teve uma excelente idéia para virar este jogo. “Tínhamos voltado de uma festa e o Sérgio estava muito bêbado. Na hora do vamos ver ele “não reagiu”, mas eu achava que isso poderia acontecer. Sem perder a pose, disse para ele dormir um pouquinho enquanto eu ia fazer uma comidinha. Algum tempo depois o acordei, dei jantar para ele e….Batata, tudo funcionou”.
Meninas, agora prestem muita atenção. Existem coisas que nunca devem ser feitas nem ditas no caso de uma broxada. A frase “isso acontece com todo mundo, não fica assim não”, é o fim! Todo homem sabe disso, mas nunca espera que aconteça com ele, por isso, jamais diga isso. Ir embora é traumático demais e faz qualquer homem se sentir o pior dos piores. Virar para o lado e dormir também não é nada bom, Nesta hora nós precisamos de um apoio moral e, se a mulher dorme, perde também a oportunidade de ter prazer de outras formas. Além do que é muito cômodo para o “incompetente” não terminar o que começou. Exija dele uma atuação! E, se for o caso, procurem juntos um tratamento médico.

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